Ivan Rodrigues Moreira foi condenado pela Justiça, em Cametá, no Baixo Tocantins, a 59 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado praticado contra a esposa e o filho de 10 anos. O júri foi realizado nesta terça-feira, 3, sob a presidência do juiz titular Márcio Rebello. O condenado teve a prisão preventiva mantida e cumpre a pena em regime inicialmente fechado. Em sentença, foi negado o direito de recorrer em liberdade.
A decisão contra Ivan Moreira é de 30 anos de reclusão pelo homicídio da esposa, Cleisiana Soares Sacramento, e a pena de 29 anos, pelo filho, Ivan Willian Sacramento Moreira. A população de Cametá ficou chocada com o bárbaro acontecimento ocorrido em janeiro de 2020.
Cleisiana tinha 24 anos, e teve o crânio amassado por golpes de bigorna (peça pesada e dura que ferreiros apoiavam o material a ser moldado, à base de marteladas). A criança foi estrangulada pelo pai com um guardanapo.
Durante o Júri nesta terça-feira (2), tanto a promotoria de Justiça quanto a assistência de acusação reivindicaram a condenação de Ivan Rodrigues. A defesa do acusado sustentou as teses de negativa de autoria e de clemência.
Ao final, formulados os quesitos, o Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, que Ivan Moreira praticou o crime de homicídio qualificado contra a própria mulher e o filho do casal. A defesa do acusado sustentou as teses de negativa de autoria e de clemência.
Ao final, formulados os quesitos, o Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, que o réu Ivan Moreira praticou o crime de homicídio qualificado em face das duas vítimas. //O Liberal