A inclusão do nome do secretário de Educação do Estado, Felipe Camarão (PT), na lista dos pré-candidatos ao governo, com suposta anuência do governador Flávio Dino (PSB), deixou atordoado todo o staff da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).
Mais do que o coringa de Flávio Dino nas arrumações do seu secretariado ao longo desses quase oito anos, Camarão goza da confiança do socialista e a composição com Brandão seria mais uma missão dada e cumprida com sucesso em 2022.
O segundo detalhe é a “galinha dos ovos” de Weverton Rocha, claramente ameaçada com o surgimento do nome de Camarão nesse contexto: o Partido do Trabalhadores (PT).
Embora a maioria dos membros do diretório estadual milite em favor da aliança com Brandão, até os bebês das petistas sabem que quem bate o martelo para essas questões é o diretório nacional e seus interesses.
Portanto, é com essas duas cartas da larga manga de Flávio Dino que o cerco se fecha contra Weverton. E os petistas se encaminham para os braços de Brandão, com direito a duas garantias: o PT do Maranhão na chapa majoritária e uma aliança com o PSDB num provável segundo turno das eleições do próximo ano, contra Bolsonaro.//Gilberto Leda