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CARLOS BRANDÃO DEVE SER CONFIRMADO COMO CANDIDATO DO GRUPO DINO; WEVERTON PRATICAMENTE DESCARTADO

 


No dia 5 de julho deste ano, presidente de partidos, parlamentares e lideranças presentes a uma reunião convocada pelo governador Flávio Dino para iniciar o processo de discussão sobre as eleições de 2022, assinaram uma carta compromisso e entregaram ao chefe do Executivo a missão de construir a unidade do grupo visando o lançamento de um candidato único à sua sucessão.

Com exceção do presidente do PL, deputado federal Josimar de Maranhãozinho, hoje na oposição, os demais aliados do governador assinaram o manifesto em defesa de unidade, porém o que se observa hoje é que, apesar dos esforços do governador em manter sua base unida e fortalecida para enfrentar o desafio das urnas, é que o tão desejado consenso continua longe do alcance.

O governdor prometeu bater o martelo mês que vem e com novembro batendo à porta, nos bastidores de sucssão o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato foguete, é considerado carta fora do baralho; Carlos Brandão deverá ser confirmado como candidato do gurpo que segue a liderança de Dino.

O vice-governador, que estará no comando do estado a partir de abril de 2022, deverá ser prioridade, até porque não poderá disputar outro cargo que seja a sua própria reeleição, mas incompreensões e ânsia de poder dentro do grupo poderá provocar, ao contrário do pretendido pelo governador, rachas e enfraquecimento da aliança que derrotou o sarneysismo e implantou uma nova era no Maranhão.

Político experiente que já ocupou vários cargos na vida pública e que conhece profundamente todos os programas e projetos do governo, Brandão possui ainda a seu favor o fato de não responder a nenhum processo,  ter vida limpa e ficha limpa, ao contrários do seu principal concorrente interno, senador Weverton Rocha, que responde a processo por corrupção e que tem sido o principal empecilho para a construção da unidade.

No grupo do governador, os outros dois pré-candidatos, Felipe Camarão e Simplício Araújo, embora seja legítima suas pretensões de concorrer à principal cadeira do Palácio dos Leões não chegam a ser motivo preocupação. O primeiro pelo fato de ainda depender de aprovação do PT e da autorização da executiva nacional, sendo mais provável ser confirmado como vice de Brandão, conforme conversações de bastidores. Já Simplício também não parece disposto a causar problemas ao governador caso não seja o escolhido.

Pelo que se tem observado, a disputa interna está limitada ao vice-governador e ao senador do PDT, sendo que em todos os eventos do governo, Flávio Dino tem rasgado elogios a Brandão, num claro indicativo de que Weverton Rocha, se quiser concorrer, terá que se virar por conta própria e se transformar em outro Roberto Rocha, que após ser eleito pelo governador, quis se transformar num avião e acabou com a asa quebrada. Já Weverton virou candidato foguete, que até agora não decolou e tende a explodir.

Por Jorge Vieira

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