O senador Weverton Rocha (PDT) mostrou mais uma vez seu alinhamento com o Palácio do Planalto na estratégia de livrar pastores corruptos aliados que transformaram o Ministério de Educação num balcão de negócio de uma investigação mais profunda sobre o pagamento de propina na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) a prefeito disposto a pagar propina aos dois religiosos protegidos do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Milton Ribeiro.
Nesta quinta-feira (23), o senador Randolfe Rodrgigues (Rede-AP) anunciou que conseguiu as 27 rubricas necessárias para protocolar o requerimento solicitando a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a atuação do ex-ministro da Educação sem a assinatura do senador Weverton Rocha que tem se comportado ultimamente com um “pau mandado” do presidente Bolsonaro e dos seus filhos especialistas em rachadinha.
Weverton, que retirou sua assinatura do requerimento que evitou a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito quando os jornais Estadão e Folha e São Paulo denunciaram o esquema de achaque a prefeitos pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura para liberação de recursos do FNDE, desta vez simplesmente ignorou o documento e voltou a negar sua assinatura
O senador pedetista até foi pressionado a assinar o documento, mas apesar dos apelos seu nome não consta na relação divulgada pelo senador Randolfe Rodrigues, o que na avaliação de alguns analistas do cenário político nacional mostra cada vez mais a submissão do pedetista ao governo afundado em escândalos de corrupção às vésperas da eleição em que a grande maioria da população rejeita o presidente.
O objetivo da CPI rejeitada por Weverton é “apurar as irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação”, mas este parecer ser um assunto que assombra o senador maranhense, pré-candidato ao governo e que montou sua aliança com partidos da base bolsonarista.
O ex-ministro, que chegou a ser preso, tendo passado uma noite da carceragem da Polícia Federal em São Paulo por conta das provas robustas colhidas pela investigação da PF batizada de “Acesso Pago”, teve a prisão revogada pelo desembargador do TRF1, Ney Belo. A decisão do magistrado beneficou também os pastores Gilmar e Arilton.
Apesar da recusa do sendor pedetista em contribuir para a invertigação, o sensdor Ramdolfe conseguiu as assinaturad nrcessária e deve protocolosr o pedido de CPI nos próximos dias. Mas pelo visto, investigar corrupção parc ser um tema que não agrada o parlamentar maranhense.
Veja abaixo a relação dos senadores que assinaram a CPI do MEC:
1- Randolfe Rodrigues
2 – Paulo Paim
3 – Humberto Costa
4 – Fabiano Contarato
5 – Jorge Kajuru
6- Zenaide Maia
7 – Paulo Rocha
8 – Omar Aziz
9 – Rogério Carvalho
10 – Reguffe
11 – Leila Barros
12 – Jean Paul Prates
13 – Jaques Wagner
14 – Eliziane Gama
15 – Mara Gabrilli
16 – Nilda Gondim
17 – Veneziano Vital do Rego
18 – José Serra
19 – Eduardo Braga
20 – Tasso Jereissati
21 – Cid Gomes
22 – Alessandro Vieira
23 – Dario Berger
24 – Simone Tebet
25 – Soraya Thronicke
26 – Rafael Tenório
27 – Giordano